domingo, 30 de novembro de 2014

Rio de Janeiro inicia mais um trecho de obra do VLT no centro da cidade

30/11/2014 - Agência Brasil

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Edição: Armando de Araújo Cardoso

A prefeitura do Rio de Janeiro iniciou ontem (29) mais um trecho da obra de implantação do bondinho que, a partir de 2016, circulará pelo centro da cidade. O sistema, conhecido como Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), é uma das obras de mobilidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O VLT ligará vários pontos da região central. Serão 28 quilômetros, seis linhas e 42 estações. Entre os pontos ligados pelo VLT, destacam-se a Rodoviária Novo Rio (que recebe ônibus intermunicipais e interestaduais), Central do Brasil (principal estação ferroviária do Rio), Estação Praça 15 das Barcas e o Aeroporto Santos Dumont.

"É uma obra central do nosso plano de mobilidade. O que a gente quer é, que no centro do Rio, não haja mais ônibus. O objetivo é que as pessoas cheguem de metrô, BRT [corredor exclusivo de ônibus], trens e barcas. Na sequência, que entrem no VLT e possam circular por todo o centro", salientou o prefeito Eduardo Paes, na solenidade de início da obra.

Para esse novo trecho, três pistas da Avenida Rio de Branco, uma das principais do centro da cidade, serão interditadas, sentido Avenida Presidente Vargas, entre esta avenida e a Cinelândia. Os ônibus que circulam por ali serão desviados para as avenidas Presidente Antônio Carlos e 1º de Março.

Secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão alerta os motoristas de carros particulares para evitarem, a partir de segunda-feira (1º), as proximidades dessas avenidas. "Quem vier da zona sul para o centro na segunda-feira, principalmente para o Aeroporto Santos Dumont, procure sair mais cedo. O desafio será o acesso a essas avenidas, que é o Trevo dos Estudantes, justamente o acesso ao aeroporto. Se não precisar passar por ali, não passe", acrescentou o secretário.

Fonte: Agência Brasil

sábado, 29 de novembro de 2014

Avenida Rio Branco tem três faixas interditadas para obras do Veículo Leve sobre Trilhos

29/11/2014 - O Globo

Apenas duas faixas no sentido Aterro do Flamengo estão abertas. Somente ônibus de linhas municipais podem circular

Operários trabalham na Avenida Rio Branco - Ivo Gonzalez / Agência O Globo

RIO - A prefeitura interditou neste sábado, às 6h30m, três das cinco faixas da Avenida Rio Branco, entre as Avenidas Presidente Vargas e Beira Mar, para obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), o bloqueio ocorre no sentido Candelária, e apenas duas faixas no sentido Aterro do Flamengo estão abertas. Por volta das 10h, fluxo na via era bom.

VEJA IMAGENS DA OBRA

De segunda a sexta-feira, das 5h às 21h, e aos sábados, das 5h às 15h, somente ônibus de linhas municipais poderão circular na Rio Branco. Os desvios são realizados pela Avenida Presidente Antônio Carlos e pela Rua Primeiro de Março. Nos demais horários, a circulação é livre, inclusive para táxis e carros de passeio.

Esta é a terceira etapa de fechamentos na Rio Branco. A primeira ocorreu no dia 10 de outubro, da Praça Mauá até a Visconde Inhaúma. E, a segunda, no dia 15 de novembro, no trecho entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Viscode de Inhaúma. No dia 23 de novembro, o terminal da Misericórdia, na Praça Quinze, foi fechado para reurbanização da área.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Ingresso do trenzinho do Corcovado sobe de R$ 50 para R$ 62 na alta temporada

Reajuste, de 24%, reacende polêmica: quem fica com o que é arrecadado com a cobrança dos ingressos?

POR FERNANDA DA ESCÓSSIA

27/11/2014 - O Globo


Filas para embarcar rumo ao Corcovado - Custodio Coimbra/22-7-2010

RIO - Com a chegada da alta temporada de turismo no Rio, o ingresso para o trenzinho do Corcovado subiu de R$ 50 para R$ 62 (um reajuste de 24%) e abriu uma polêmica que envolve o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), a Secretaria estadual de Turismo, agências de viagens e a concessionária Trem do Corcovado. Nessa discussão, quem sai perdendo mesmo é aquele que quer visitar o monumento, seja turista ou morador do Rio. Junto com o novo preço, vem à tona ainda uma velha questão: quem fica com o que é arrecadado com a cobrança dos ingressos?

O novo preço começou a ser cobrado no sábado (há descontos para idosos e menores de 12 anos). O valor foi estabelecido no contrato da nova licitação, que entrou em vigor este mês e foi assinado entre o ICM-Bio, que administra o Parque Nacional da Tijuca, e a Trem do Corcovado. Antes, quando o ingresso custava R$ 50, agentes de viagem que compravam em quantidade conseguiam o preço especial de R$ 46. A alta temporada inclui as férias de fim de ano, até depois do carnaval, e as do meio do ano, além de todos os fins de semana e feriados. Na baixa temporada, o bilhete sairá por R$ 51.

Num movimento que tenta manter o privilégio do preço mais baixo para compras de grandes grupos, os agentes de viagens fizeram uma reunião nesta quarta-feira na Secretaria estadual de Turismo. Os operadores de turismo insistem, pelo menos nesta temporada, em pagar, senão os R$ 46 de antes, o preço de baixa temporada (R$ 51). Alegam que já têm contratos firmados e que não podem subir o valor agora. Dizem que viagens internacionais são acertadas com antecedência, e os preços, idem.

— Quando chega um navio aqui com três mil pessoas, pelo menos um terço delas vai visitar o Corcovado usando o trenzinho. E já está tudo acertado, contratado. Na hora de pagar, teremos de comprar o ingresso pelo preço novo? Como vai ser isso? Teremos uma perda muito alta — reclama George Irmes, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens, seção Rio de Janeiro.

Segundo ele, a Abav-RJ ainda está calculando o prejuízo que os operadores terão com a mudança no preço do ingresso.

Na reunião, ficou acertado o envio de uma carta aos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo explicando o problema e pedindo uma atitude junto ao ICM-Bio. O secretário estadual de Turismo, Cláudio Magnavita, disse que a reclamação dos agentes de viagem faz sentido, porque eles já tinham contratos acertados por um preço e não podem de uma hora para outra pedir outro.

— E o Rio não vê um centavo do dinheiro que entra com esses ingressos. Tudo vai para o próprio ICM-Bio ou para a concessionária — queixa-se Magnavita.

O secretário disse que o aumento não foi negociado e que já levou o caso ao ministro do Turismo, Vinicius Lages. Segundo ele, um aumento de R$ 50 para R$ 62 ajuda a fortalecer a imagem de que o Rio é um destino turístico caro. A subida ao topo da Torre Eiffel, por exemplo, custará, a partir de janeiro, 15,50 euros (cerca de R$ 49). Pelos dados da secretaria, o Estado do Rio recebe anualmente cerca de cinco milhões de visitantes, sendo 2,5 milhões turistas internacionais.

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Outra proposta defendida por Magnavita é que moradores do Rio paguem um ingresso mais barato.

O presidente da concessionária Trem do Corcovado, Sávio Neves, disse que quem define o preço é o ICM-Bio. E que está solidário com os agentes de viagem, mas que não pode cobrar os velhos R$ 46 se o preço novo é outro. Aceitaria os R$ 51, mas também depende de autorização do órgão federal para isso.


Marcas de tiros numa das placas da região - Marcos Tristão

Segundo ele, o trenzinho recebe anualmente cerca de 850 mil passageiros, o que lhe garante um faturamento bruto anual de aproximadamente R$ 30 milhões (R$ 2,5 milhões mensais). A forma de divisão do bolo também foi alterada. No contrato antigo, segundo Neves, o ICM-Bio recebia uma cota fixa de R$ 1,6 milhão por mês, independentemente da quantidade de visitantes. O restante ficava com a concessionária.

No novo contrato, o ICM-Bio recebe um fixo anual de R$ 3,8 milhões (cerca de R$ 316 mil mensais), mais um valor sobre cada ingresso (R$ 26 de cada bilhete de R$ 62), para aplicar na manutenção do Parque Nacional da Tijuca.

Segundo Neves, só 20% dos visitantes anuais do trem do Corcovado chegam por intermédio dos operadores de turismo. A rebelião dos agentes de viagem deixa descobertos, portanto, os 80% de turistas restantes, que compram ingresso por sua própria conta e terão de pagar os R$ 62, sem alternativa. Também é possível ir ao Cristo de van ou a pé. Mais informações podem ser obtidas no site do parque: http://www.parquedatijuca.com.br/.

Subir ao Corcovado de trenzinho está longe de ser um programa acessível. Uma família que more no Rio, por exemplo, e queira levar dois filhos — um adolescente e um menor de 12 anos (que paga R$ 40) —, além de dois parentes de fora da cidade, para conhecer a atração terá que desembolsar R$ 350, ou quase meio salário mínimo. Sem comprar nem água. Melhor ir à praia.

Uma equipe do GLOBO encontrou, em acessos ao Parque Nacional da Tijuca, banheiros fechados com cadeados e muitas placas com marcas de balas ou riscadas.

Procurado, o Parque Nacional da Tijuca informou, por intermédio de sua assessoria, que não houve aumento de preços. Segundo a assessoria, o que houve foi a inclusão, no novo valor do ingresso, da tarifa para visitar o parque.

Com isso, o passeio de trenzinho tem preço fixo de R$ 40, e os demais R$ 22 são pela entrada no parque. Na baixa temporada, são R$ 40 pelo trem e R$ 11 pela entrada. Não é possível, de acordo com a assessoria, cobrar só pelo trenzinho, já que o visitante obrigatoriamente percorre o parque.

Para os moradores do Rio de Janeiro, não há previsão de cobrança de um ingresso mais barato.

QUANTO CUSTA VISITAR:

Torre Eiffel. A mais famosa atração de Paris pode ser visitada por quem estiver disposto a desembolsar 15 euros (cerca de R$ 48).

Estátua da Liberdade. O ferry que liga Manhattan à ilha onde fica o monumento, em Nova York, custa US$ 18 (adultos) ou cerca de R$ 45.

Coliseu de Roma: Visitado por dez entre cada dez turistas que chegam à cidade, o monumento oferece um tíquete combinado, de 12 euros (o equivalente a R$ 38), com outra atração: o Fórum Romano.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/ingresso-do-trenzinho-do-corcovado-sobe-de-50-para-62-na-alta-temporada-14672363#ixzz3KGjzYWVA 
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Alstom avança na construção de sua nova linha de fabricação de VLTs no Brasil

25/11/2014 - Alstom

A Alstom atingiu vários marcos importantes na construção da primeira linha de fabricação de VLTs na América Latina, que será inaugurada em Taubaté em 2015. Até o momento, a Alstom terminou a cobertura do prédio principal, onde os trens serão montados, e levantou as estruturas metálicas da área onde os produtos finais serão testados e aprovados. As pontes rolantes, essenciais para a produção dos VLTs, também já começaram a ser instaladas na fábrica. 

"É uma recompensa e um desafio para nós termos avançado tanto com a construção em apenas cinco meses. Esses marcos superam nossas expectativas," afirma Michel Boccaccio, Vice-Presidente Sênior da Alstom Transporte na América Latina. 

A nova linha de Taubaté irá apoiar os projetos da Alstom no Brasil, além de exportar para a América Latina, e se beneficiará da expertise da Alstom em outras linhas de VLT, como Barcelona (Espanha) e La Rochelle (França). Uma vez operacional, a linha irá gerar cerca de 150 empregos diretos. A empresa já começou o treinamento profissional para futuros funcionários. A linha representa um investimento de cerca de 15 milhões de euros (50 milhões de reais). 

Sobre a Alstom Transporte 
Promovendo a mobilidade sustentável, a Alstom Transporte desenvolve e comercializa a mais completa gama de sistemas, equipamentos e serviços do setor ferroviário. A Alstom Transporte administra sistemas inteiros de transporte, incluindo material rodante, sinalização, manutenção, modernização e infraestrutura, além de oferecer soluções integradas. A Alstom Transporte registrou vendas de 5,9 bilhões de euros no ano fiscal 2013/14. Está presente em mais de 60 países e emprega cerca de 28.300 pessoas. 

Fonte: Alstom Brasil
Publicada em:: 25/11/2014

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Terceiro bonde de Santa Teresa chega à estação Carioca

24/10/2014 - O Dia

Rio - O terceiro dos 14 novos bondes de Santa Teresa chegou, nesta sexta-feira, à Estação Carioca. Ele passará primeiro por testes estáticos para avaliação geral de equipamentos, comandos e componentes. O segundo bonde já deu início aos testes de carga, com sacos de areia, a fim de verificar a performance do veículo e ajustar os softwares do sistema. Para a simulação, são transportados 2,5 mil quilos de carga no trecho entre o Largo do Curvelo e a Estação Carioca.

"A fase de testes de carga projeta o veículo para uma situação de lotação completa de passageiros. Estamos resgatando todo o sistema de bondes de Santa Teresa, que são um dos ícones da cidade do Rio de Janeiro", explicou o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola.

Terceiro bonde chegou à Estação Carioca
Foto: Divulgação

Outros 12 bondes estão sendo fabricados na empresa TTrans, em Três Rios. Até o final de novembro, está prevista a chegada do quarto veículo. Desde agosto, o primeiro bonde passa por avaliações estáticas e dinâmicas, e iniciou os testes de circulação nos Arcos da Lapa na primeira semana de outubro.

Já foram instalados cerca de 3,5 km de trilhos e rede aérea na região. A subestação de energia e a oficina também passam por reformas. Ainda estão previstas as reativações dos trechos da Rua Francisco Muratori e da Estação Silvestre, que estavam desativados há anos. O traçado anterior era de cerca de 7 km. O atual é de 10,5 km. Após a conclusão das fases de testes, os bondes iniciarão a operação assistida com passageiros.

Características dos novos bondes

Os 14 novos bondes possuem estrutura de aço reforçado, revestida com fibra de vidro, para garantir mais segurança aos passageiros. Os veículos contam com moderno painel de comando, sistema de tração controlado eletronicamente, motores de última geração com menor consumo de energia, sistemas de freios dinâmico e magnético, GPS, sistema de som para comunicação com os usuários, estribos retráteis e quatro câmeras de monitoramento.

Os novos veículos, que tiveram o visual original aprovado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural), preservam as características estéticas tradicionais, entre elas a identidade visual, dimensões, cores, conjunto estético e os bancos de madeira.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Obras do VLT no Rio têm início em 15/11/2014

12/11/2014 - Sinaeco

O Rio ganhará mais mobilidade urbana até 2016 e, para isso, diversas transformações estão acontecendo na cidade. Uma delas começará a partir do dia 15 de novembro. Três das cinco faixas da Avenida Rio Branco, entre a Rua Visconde de Inhaúma e Avenida Presidente Vargas, no Centro, serão interditadas para as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). No local, haverá a remoção do pavimento asfáltico e a escavação do trecho para passagem dos trilhos. 

Já no dia 29 de novembro, a Rio Branco será parcialmente interditada da Avenida Presidente Vargas até a Avenida Beira Mar, na Cinelândia (sentido Candelária), onde serão implantados os tubos para passagem de energia e de dados que alimentarão o sistema do transporte. Na sequência, serão realizadas a preparação da laje da linha de trilhos e a instalação dos pontos de parada. 

Para obras de reurbanização da Região Portuária, o Terminal da Misericórdia, que fica perto da Praça Quinze, também será fechado, a partir do dia 23 de novembro. O local será transformado em uma grande praça de 21 mil metros quadrados. O novo espaço fará parte do passeio público que se estenderá até o Armazém 8 do Cais do Porto, em um caminho arborizado com ciclovia, área de convivência e passagem do VLT. 

PPP investe R$ 8 bilhões 

O Porto Maravilha, a maior Parceria Público-Privada (PPP) do Brasil, com investimentos na ordem de R$ 8 bilhões, inclui a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos. Orçado em R$ 1,164 bilhão, o futuro sistema de transporte carioca será implementado e administrado pelo Consórcio VLT Carioca, vencedor da licitação. O processo que viabilizou a construção do VLT é uma articulação entre a Prefeitura do Rio, o Governo Federal e a iniciativa privada. Parte dos recursos, que equivale a R$ 532 milhões, vem do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. O restante, R$ 632 milhões, é fruto de uma PPP que gerou contrato de 25 anos entre o consórcio vencedor e a prefeitura. Assim, o grupo antecipa os investimentos, implanta e opera o sistema – explica Alberto Silva, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp).

O VLT do Rio será um dos primeiros do mundo projetado sem catenárias (fios suspensos usados para captar energia elétrica). Ao todo, serão seis linhas e 42 estações num itinerário de 28 quilômetros do Porto e do Centro do Rio. Quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil passageiros por dia. Cada carro poderá transportar até 415 pessoas, e o intervalo entre os VLTs poderá variar entre três e 15 minutos, conforme a linha e horário do dia. A velocidade média prevista para o trânsito do VLT no Rio é de 17 km/hora. 

Porto Maravilha abrange 5 milhões de metros quadrados de área degradada que o projeto devolve à cidade. A transformação engloba os bairros Saúde, Gamboa e Santo Cristo e parte do Centro, Cidade Nova, Caju e São Cristóvão, que compõe o centro histórico do Rio, berço da cultura popular carioca. 


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Avenida Rio Branco terá três faixas fechadas ao tráfego para obras do VLT

Interdição será entre a Presidente Vargas e a Cinelândia. Terminal Misericórdia será destavido no dia 23 de novembro de 2015

POR CÉLIA COSTA

04/11/2014 - O Globo


Terminal Misericórdia será definitivo fechado para as obras de implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e novas frentes do projeto Porto Maravilha - Marcos Tristao / Agência O Globo
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RIO - O prefeito Eduardo Paes anunciou, nesta terça-feira, intervenções no trânsito do Centro e da Região Portuária para as obras de implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e novas frentes do projeto Porto Maravilha. Entre as alterações anunciadas, está a interdição de três das seis faixas da Avenida Rio Branco entre a Presidente Vargas e a Cinelândia, no dia 29 de novembro. Com isso, a Rio Branco volta a ter sentido único, em direção ao Aterro. A faixa exclusiva para táxis na Avenida Rio Branco será extinta, e duas faixas da Rio Branco serão destinadas aos ônibus municipais.

- Que as pessoas lembrem que as obras são para melhorar. Pedimos a colaboração da população e que todos deem preferência ao transporte público - disse o prefeito Eduardo Paes.


Outra medida que deve causar impacto no trânsito é o fechamento definitivo do Terminal Misericórdia, no dia 23, para as obras do Porto Maravilha. Com a desativação, os coletivos passarão a ter ponto final na Avenida Presidente Vargas. As 27 linhas que faziam ponto final no terminal serão transferidas para a Avenida Churchill, a Rua Santa Luzia e a Praça Marechal Âncora.

Para a Santa Luzia, serão transferidas as linhas 254, 277, 292, 310, 311, 337, 340, 344, 349, 362, 380 e 390. Já para a Churchill, serão as linhas 232, 238, 343, 346, 348, 352, 354, 363, 367, 368, 374, 376 e 377. A Praça Marechal Âncora receberá as linhas 130 e 131.

As linhas que passavam pela Rio Branco no sentido Candelária serão transferidas para a Avenida Primeiro de Março, que terá o BRS ativado.

A área do terminal será transformada em uma grande praça de 21 mil metros quadrados com jardins e projeto arquitetônico que tem o objetivo de valorizar a vista e o contato com a Baía de Guanabara. A nova praça fará parte do passeio público que se estenderá até o Armazém 8 do Cais do Porto em um caminho arborizado com ciclovia, área de convivência e passagem do VLT.

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De acordo com o cronograma, o primeiro veículo chegará ao Rio em junho de 2015. A conclusão das obras está prevista para o segundo semestre do mesmo ano. O início da operação do VLT está previsto para o primeiro semestre de 2016.

MUDANÇAS SÃO ADIADAS POR CAUSA DO ENEM

O prefeito anunciou ainda que as alterações que estavam previstas para o próximo fim de semana só serão realizadas no dia 15 de novembro. A mudança na data foi decidida para não prejudicar os deslocamentos dos estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Secretaria municipal de Transportes informou que as linhas executivas com ponto final no Terminal Menezes Cortes e na Avenida Nilo Peçanha não terão alteração no itinerário de chegada ao centro da cidade. A saída, no entanto, deixará de ser pela Rua 1º de Março e passará à Rua da Assembleia e o BRS Carioca, seguindo pela Praça da República, por onde farão o acesso à Avenida Presidente Vargas.

As linhas convencionais que atualmente utilizam o terminal na Avenida Chile e a linha executiva 2310, com destino a Bangu, passam a terminar a viagem na pista lateral da Presidente Vargas, sentido Praça da Bandeira, entre a Rio Branco e Rua dos Andradas. As executivas com destino à Santa Cruz e Campo Grande (2303, 2304, 2307, 2308, 2309 e 2331) permanecerão na Chile e não terão o trajeto alterado.

Já as linhas intermunicipais do terminal Menezes Cortes não terão o trajeto de chegada alterado e passam a sair da cidade pela Avenida Mem de Sá. As que seguem para Petrópolis, Teresópolis e Rio Bonito acessarão a Presidente Vargas pela Rua de Santana. As linhas que trafegam pelo Binário do Porto passam a ter acesso à via, seguindo pela Praça da República/Túnel João Ricardo. As linhas 1906B e 1907B com destino à Paracambi e Japeri, respectivamente, terão parada terminal transferida para a pista lateral da Presidente Vargas.

Na Avenida Luís de Vasconcelos, será mantido o ponto final as linhas com destino à Duque de Caxias, com exceção da linha 2111C, que será remanejada para a Presidente Vargas. Na Avenida Augusto Severo, os passageiros continuam encontrando as linhas 521D e 565D. As demais serão transferidas para os pontos das Ruas Acre e Camerino e para a pista lateral da Presidente Vargas.

Os ônibus que param atualmente na Av. Rio Branco, entre a Av. Presidente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma terão o ponto final transferido para a Rua Visconde de Inhaúma, entre as ruas da Candelária e da Quitanda. Para orientar a população, serão distribuídos 450 mil folhetos em pontos de ônibus e dentro dos coletivos, além da sinalização. A divulgação das mudanças também será feita através de agentes educativos em pontos estratégicos para auxiliar os passageiros.

Ao todo, fizeram parte do estudo 62 linhas intermunicipais e 27 municipais. As linhas serão divididas em pontos finais na Avenida Presidente Vargas, na Rua Acre e na Rua Camerino. Segundo o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, a localização,atende o centro da cidade e melhora o trânsito. Ainda de acordo com o secretário, o objetivo dessas mudanças é melhorar o trânsito dessas linhas e dos corredores BRS, e atender, assim, uma medida de racionalização.

CONFIRA AS LINHAS DA LAPA E DA GLÓRIA QUE SERÃO ALTERADAS

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No início deste mês, a prefeitura alterou trajetos e pontos finais de linhas de ônibus municipais e intermunicipais que trafegam pela região. Em outubro, ocorreu a primeira fase da interdição parcial da Avenida Rio Branco, entre a Rua Visconde de Inhaúma e a Praça Mauá, para obras de instalação do VLT. Com a interdição de três faixas da via, os pontos foram deslocados para o meio da pista, com uma pequena área de recuo.

Também no dia 15 de novembro, estão programadas mudanças na Avenida Rio Branco, no trecho entre a Rua Visconde de Inhaúma e a Avenida Presidente Vargas. Para as obras do VLT, três das cinco faixas de rolamento da Rio Branco serão interditadas.

O VLT conectará a Região Portuária ao Aeroporto Santos Dumont. O projeto prevê seis linhas com 42 paradas, quatro delas em estações na Rodoviária Novo Rio, na Central do Brasil, nas barcas e no aeroporto, em 28 quilômetros de vias. O sistema será integrado ao metrô, aos trens, às barcas e aos BRTs, além do teleférico da Providência. Os passageiros poderão utilizar o Bilhete Único Carioca e, quando todas as linhas estiverem em operação, a capacidade do sistema chegará a 285 mil usuários por dia.

 
 
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Interdição será entre a Presidente Vargas e a Cinelândia. Terminal Misericórdia será destavido em no dia 23
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Obras do VLT provocam mudanças no trânsito do Centro do Rio

04/11/2014 - Agência Brasil 
 
O prefeito Eduardo Paes anunciou hoje (4) novas mudanças no trânsito do Centro do Rio de Janeiro e da zona portuária, devido às obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e à reurbanização da Praça da Misericórdia. Na Avenida Rio Branco as alterações ocorrerão em duas etapas, dias 15 e 29 deste mês, enquanto o terminal será desativado definitivamente a partir do próximo dia 23 deste.

O reordenamento das linhas de ônibus, anunciado para 8 de novembro, pelo secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, foi adiado para o dia 15, para não atrapalhar os deslocamentos de quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na cidade, dias 8 e 9. Também no dia 15 ocorrerá a segunda etapa de fechamento da Avenida Rio Branco, que será interditada parcialmente no trecho entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma.

Segundo Paes, a alteração de maior impacto será no dia 29, quando três faixas da Avenida Rio Branco ficarão fechadas no sentido Candelária, entre as avenidas Presidente Vargas e Beira Mar, e o trânsito terá sentido único para o Aterro do Flamengo. O prefeito informou que várias linhas de ônibus serão desviadas para a Avenida Presidente Antônio Carlos e para a Rua Primeiro de Março.

O Terminal da Misericórdia, na Praça XV, será fechado no próximo dia 23, e o secretário de Transportes disse que os passageiros serão devidamente informados sobre as mudanças planejadas para a área entre Avenida Churchill, Rua Santa Luzia e Praça Marechal Âncora, na região do Castelo.

Em nota, a prefeitura informa que a área do Terminal da Misericórdia será transformada em praça, e fará parte do passeio público que se estenderá até o Armazém 8 do Cais do Porto, em um caminho arborizado com ciclovia, área de convivência e passagem do VLT. O passeio terá 3,5 quilômetros de extensão e 215 mil metros quadrados de área.

A notícia desagradou a alguns cariocas, como a técnica administrativa Cláudia Regina de Assis, que desembarca diariamente no Terminal Misericórdia para ir a um curso no Clube da Aeronáutica. "Serei prejudicada, comecei a fazer o curso há pouco tempo e não sei andar direito por essa parte do centro. Além disso, o terminal fica quase em frente [ao clube], mas depois que ele for desativado vou ter que andar mais", lamentou.

O estudante Luiz Felipe Gonçalves passa todos os dias pela Avenida Rio Branco e ressalta o transtorno para quem pega ônibus nos pontos do local. "Uma hora o ponto é lá, outra hora é aqui, depois volta para lá, uma confusão só. Toda vez que mudam o itinerário, a gente fica perdido, tem que ficar andando e pedindo informação e, nesta época do ano, com o calor forte, vai ser pior ainda", criticou.

O aposentado Paulo Renaldo Cordeiro frequenta o Centro duas vezes por semana e se diz mais otimista com as alterações. "No começo, é difícil mesmo, mas as pessoas se adaptam. Se as mudanças trouxerem melhorias no futuro, vai valer a pena", acredita.