quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Terreno nobre na Barra é apresentado como garantia de obras do VLT do Centro

21/11/13 - O Globo

Área pública no Centro Metropolitano, vizinha ao Parque Olímpico, foi incluída em fundo imobiliário
Terreno poderá ser usado em caso de inadimplência da prefeitura no pagamento de contrapartidas do sistema de bondes modernos

ISABELA BASTOS - COLUNA GENTE BOA

RIO – Um terreno público municipal, avaliado em R$ 144,4 milhões e localizado no Centro Metropolitano, aquela super quadra na Avenida Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca, vizinha do Village Mall e do Parque Olímpico Rio 2016, foi apresentado pela prefeitura como garantia do contrato do Veículo Leve sobre Trilhos da Zona Portuária. O mega lote foi incluído no fundo imobiliário da obra, que dá lastro ao pagamento no futuro, pela prefeitura, do investimento feito pela concessionária escolhida para o empreendimento.

De acordo com o subsecretário de Projetos Especiais da prefeitura, Jorge Arraes, o fundo entraria em ação somente no caso de o município deixar de pagar ao consórcio operador, por algum motivo, as prestações previstas no contrato de 25 anos de concessão. O pagamento da contrapartida só começa no segundo ano de operação do sistema, com as linhas já funcionando.

As obras estão previstas para começar em janeiro, pelas ruas onde o projeto Porto Maravilha já fez as obras de infraestrutura. Os bondes estão deverão a operar no segundo semestre de 2015. "A nossa ideia é que as obras comecem a ser feitas pela calha que já existe na Avenida Binário", explica Arraes. Ele garante, contudo, que a obra do VLT não deverá interferir no trânsito nesta que passou a ser uma das principais alternativas viárias do porto desde o fechamento parcial da Perimetral e da Avenida Rodrigues Alves.

A licitação para construção e operação do VLT da Região Portuária e do Centro foi vencida pelo consórcio VLT Carioca, único participante da concorrência. O projeto prevê seis linhas de bondes modernos, com 28 quilômetros de trilhos, 38 paradas e quatro estações. O consórcio é formado pela CCR, Invepar, Odebrecht Transport e Riopar (empresa de investimentos da Fetranspor). A proposta apresentada é de pagamento de R$ 5,959 milhões mensais pela prefeitura durante todo o período do contrato.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Novo modelo de bonde agrada moradores de Santa Teresa

12/11/2013 - O Globo

Identidade histórica do veículo será mantida

BRUNO AMORIM 

Segundo projeto do novo bonde de Santa Teresa Foto: Divulgação
Segundo projeto do novo bonde de Santa Teresa Foto: Divulgação

RIO — O governo do estado apresentou um novo projeto para o bondes de Santa Teresa. Os moradores exigiram modificações no primeiro projeto, mostrado em 2012. A principal reivindicação era pela manutenção das características históricas do transporte que, segundo alguns, é a alma do bairro. Sem abrir mão da segurança, as novas composições vão manter a identidade tradicional dos bondinhos, além de oferecer uma capacidade de 32 passageiros, 8 a mais em comparação ao que tinha sido proposto anteriormente.

Quem gostava de viajar em pé, sobre os estribos, não poderá mais fazê-lo. Apesar de mantidos, os novos estribos serão retráteis. Para evitar que passageiros viajem ali, o bonde só se movimentará com os estribos retraídos. A modificação visa a evitar acidentes, como o que vitimou o turista francês Charles Damien Pierson, de 24 anos, em 2011. Charles caiu do veículo quando este passava pelos Arcos da Lapa quando se desequilibrou ao tentar tirar uma foto. Ele morreu na hora. Além disso, os novos bondes terão barras de segurança que se levantam durante as viagens para evitar que os passageiros caiam.

Álvaro Braga, diretor-secretário da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast), que organizou diversas manifestações contra a primeira proposta, ficou satisfeito com o novo modelo:

— Com certeza (o projeto) é um avanço. Mas vamos analisar para verificar se é possível encontrar algum melhoramento. O projeto anterior era inaceitável, pois reduzia muito a quantidade de passageiros, além de eliminar os bancos tradicionais. O novo modelo parece atender à antiga identidade histórica do bonde — avaliou.

O presidente da AMO Santa Teresa, uma associação criada há dois meses para fortalecer o bairro, além de representar comerciantes e moradores de comunidades locais, Emídio do Badalo também gostou das mudanças.

— Para a segurança das pessoas que andam é muito bom. Sou morador há 52 anos. Já vi pessoas caindo do bonde, crianças sendo atropeladas. Vai ser uma coisa mais segura —disse.

Algumas das composições foram pensadas para dar maior acessibilidade a portadores de deficiências. Esses bondes terão uma área reservada para cadeirantes e, por isso, tem uma capacidade menor, de 25 passageiros. Para a Amast, essa redução é muito grande.

— Parece-nos que a área reservada é muito grande. Não somos contra um espaço para deficientes, mas acreditamos que possa haver uma solução que seja melhor — afirmou Braga.

Os novos modelos de bonde terão estribo contínuo ao longo de todo o veículo, em dois níveis, e retrátil para maior segurança dos passageiros; e travessão móvel para o fechamento das laterais enquanto o bonde estiver em movimento. Além disso, o piso terá tratamento antiderrapante. Para garantir uma temperatura mais agradável, o teto será de fibra de vidro e as cortinas, de plástico transparente, terão proteção contra raios ultravioletas. A iluminação interna será feita com lâmpadas de LED.

Segundo o secretário-chefe da Casa Civil do estado, Régis Fichtner, os projeto dos bondes não sofrerá novas alterações. Pelo cronograma da secretaria, a primeira composição chegará ao Rio em fevereiro de 2014, passando a operar em fase de testes.

— A partir de março o outros começarão a chegar, até termos todos os 14 em junho —, diz o secretário, acrescentando que até o meio do ano todas as composições estarão em operação.
Alterações de trânsito causam transtorno no bairro histórico

No segundo dia das mudanças de trânsito em Santa Teresa, alguns motoristas continuavam descendo a rua Monte Alegre, que desde a tarde de segunda-feira tem sentido único para Santa Teresa. Mesmo assim, o trânsito já fluía melhor do que no dia da implantação das alterações, que começaram com três horas de atraso.

Em alguns locais o estacionamento não é mais permitido, pois os ônibus passam por ali. Segundo o diretor da Amast, isso exige uma certa disciplina dos moradores que se acostumaram a para seus carros nesses locais.

Entretanto, quem mais sofre com as alterações mora nas ruas interditadas. De acordo com a Amast, a Central não cumpriu a promessa feita à associação de disponibilizar vans para o moradores destes trechos.

— A Rua Joaquim Murtinho não é pequena. Se a pessoa mora no meio da rua e não tem carro, ela é obrigada a caminhar muito até um ponto de ônibus — disse Braga.

De acordo com a assessoria do governo do estado, uma van que fará o trajeto de cerca de 1.200 metros entre os pontos de interdição começou a operar nesta terça-feira.

O presidente da Amo Santa Teresa não viu grandes problemas no trânsito da região, mas pediu atenção especial do Estado para as áreas interditadas.

— Pedimos que não deixem Rua Francisco Muratori de lado. É preciso atenção para a segurança nos trechos interditados, para que criminosos não os ocupem.
Para Fichtner, o esquema montado tem funcionado de forma satisfatória.

— Está funcionando muito bem. Sempre existe um transtorno para a população, mas é algo que trará em troca vantagens no longo prazo.

Mudança para a volta dos bondes em 2014

O trânsito no bairro sofreu uma série de modificações devido aos preparativos para a retomada da circulação de bondes pelo bairro. As mudanças incluem alterações no sentido de algumas vias e nos itinerários de linhas de ônibus para permitir a substituição de trilhos e a retirada da rede aérea de eletricidade. A previsão é que os bondes voltem a circular em junho de 2014, quase três anos depois de um acidente que deixou seis mortos, em agosto de 2011.

Durante quatro meses, um trecho de 1.200 metros da Rua Joaquim Murtinho, entre os Arcos da Lapa e a Praça Odylio Costa Neto, ficará bloqueado ao trânsito. O esquema prevê ainda a interdição da Francisco Muratori entre as ruas Joaquim Murtinho e Silvio Romero.

Como a Joaquim Murtinho é caminho de subida e descida do bairro para a maioria dos ônibus que circulam por Santa Teresa, as linhas 006 (Silvestre-Castelo), SN006 (Santa Teresa-Castelo), SE006 (Silvestre-Castelo), 007 (Silvestre-Central), 014 (Paula Matos-Castelo) e SE014 (Paula Matos-Castelo) terão seus itinerários modificados. Os ônibus subirão pela Rua Monte Alegre e descerão pelas ruas Dias de Barros, Hermenegildo de Barros e Cândido Mendes.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/novo-modelo-de-bonde-agrada-moradores-de-santa-teresa-10754438#ixzz2kSynQExX 

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Macaé realiza audiência pública para discutir o VLT

 11/11/2013 - G1 Região dos Lagos

A Câmara de Vereadores de Macaé, interior do estado do Rio de Janeiro, vai promover na próxima quarta-feira (13) uma audiência pública para discutir o projeto do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), desde a concepção até a auditoria realizada pela atual gestão municipal. A audiência acontecerá às 19h, no Plenário da Câmara, na Avenida Rui Barbosa, nº 197, no Centro.

A sessão colocará frente a frente o atual prefeito Dr. Aluízio Junior e o antecessor, Riverton Mussi, que começou o projeto do VLT, que nunca saiu do papel. A sessão é um evento aguardado por muitos na cidade.

O convite foi enviado pela assessoria de imprensa aos veículos de comunicação na tarde desta segunda-feira (11). O conteúdo, além de explicitar o "embate" dos dois prefeitos, promove o vereador que propôs a audiência pública. 

"Duelo de prefeitos em Macaé Riverton x Aluízio no caso do VLT. O vereador Maxwell Vaz promoverá na Câmara, quarta-feira, das 13h às 19h, audiência pública sobre o VLT. Todos vão dar explicações. Dr Aluízio diz que fez auditoria e que o VLT não serve. O ex-prefeito Riverton confirmou presença com sua equipe e diz que vai provar que o projeto é viável e tem contratos com governo federal e estadual. O debate vai esclarecer quem tem razão", diz o texto enviado antes do convite.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Começam intervenções para obras do sistema do bonde de Santa Teresa

08/11/2013 - Jornal do Brasil

Bondes voltam a circular em junho de 2014, para a Copa do Mundo

A nova fase de reestruturação do sistema de bondes de Santa Teresa começa na próxima segunda-feira (11/11). Ao todo, serão investidos pelo Governo do Estado R$ 110 milhões. Inicialmente, cerca de 10 quilômetros de trilhos serão substituídos pelos modelos originais, assim como a rede aérea. A primeira parte das obras, que vai dos Arcos até a Praça Odylo Costa Neto, será finalizada até março de 2014. Já o trecho entre a praça e o Dois Irmãos ficará pronto até junho do ano que vem. O espaço até o Silvestre, desativado desde a década de 1990, será entregue no segundo semestre de 2014. A previsão é de que os bondes voltem a circular no mês de junho, para a Copa do Mundo.

Os trilhos antigos serão substituídos por um modelo de trilhos duplos, que é o original do sistema. Eles são adequados para o sistema de bondes e para a topografia de Santa Teresa. 

As obras começam pela rua Joaquim Murtinho, que será interditada na segunda-feira, e ficará restrita ao tráfego de veículos por 120 dias entre os Arcos da Lapa e a rua Francisco Muratori. O trecho final da Fransciso Muratori também será interditado entre as ruas Silvio Romero e Joaquim Murtinho. Para a realização das obras, o Governo do Estado, junto com a Prefeitura do Rio, Secretaria Municipal de Transportes e CET-Rio, definiram uma série de alterações viárias para minimizar os impactos na vida do bairro.

As ruas de Santa Teresa já começaram a receber as faixas com informações de trânsito, cartazes informativos sobre as novas rotas dos ônibus, além de adesivos dentro dos coletivos explicando os pontos de interdição. Cerca de 30 profissionais da CET-Rio ficarão nos locais onde as alterações vão ocorrer. O canteiro de obras vai ocupar uma extensão de 400 metros em uma faixa de rolamento. Neste período de interdição, será permitido o acesso controlado na outra faixa para veículos de emergência e os que transportam pessoas com necessidades especiais. As calçadas ficarão livres para a circulação dos moradores e será oferecido um meio de transporte coletivo para as áreas afetadas.

Confira as ruas que terão o sentido alterado:

- Rua Monte Alegre, no trecho entre a Rua do Riachuelo e a Rua Paschoal Magno, funcionará no regime de mão única no sentido Santa Teresa;

- Rua Hermenegildo de Barros, entre a Ladeira de Santa Teresa e a rua Cândido Mendes, funcionará no regime de mão única no sentido rua Cândido Mendes;

- Rua Bernadino dos Santos funcionará no regime de mão única no sentido Cândido Mendes.

Mudança no itinerário das linhas e pontos de ônibus:

Com a interdição da rua Joaquim Murtinho, o novo itinerário das linhas circulares 006 – Silvestre X Castelo; 

SN006 – Santa Teresa X Castelo; 

SE006 Silvestre X Castelo; 

007 Silvestre X Central; 

014 Paula Matos X Castelo será alterado.

Novos pontos de ônibus:

Subida para Santa Teresa:

Rua Monte Alegre, em frente ao Hotel Monte Alegre, próximo ao número 76, 198, em frente à Igreja Ortodoxa Russa e do lado oposto ao número 277.

Descida de Santa Teresa:

Rua Dias Barros em frente aos números 39 e 187. Rua Hermenegildo de Barros em frente aos números 130, 57 e 21. Rua Cândido Mendes em frente ao número 89.

As linhas 006, SN006, SE006, 007, 014, SE014 passam a parar nos pontos já existentes das ruas:

- Avenida Mem de Sá no sentido Santa Teresa;- Rua Tadeu Kosciusko;- Avenida Augusto Severo;- Rua Teixeira de Freitas

Interdições para as obras do bonde de Santa Teresa começam nesta segunda

8/11/13 - O Globo, Rafael Galdo

Previsão é de que eles voltem a circular no bairro em junho

Rua Joaquim Murtinho será fechada e trânsito sofrerá alterações

Ônibus passarão a subir Santa Teresa pela Rua Monte Alegre


Novos trilhos do bonde já estão em Santa Teresa Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
Novos trilhos do bonde já estão em Santa Teresa Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo

RIO - O governo estado anunciou nesta sexta-feira, a nova fase das obras e reestruturação no sistema de bondes de Santa Teresa. A partir da próxima segunda-feira haverá interdição de ruas, mudança no itinerário de ônibus, e mudança de mão em algumas vias para a execução da obras.

Nessa primeira etapa, será fechada a Rua Joaquim Murtinho, do fim dos Arcos da Lapa até a Rua Francisco Muratori, para a substituição dos trilhos, e da rede aérea. Nesse trecho, as obras devem durar quatro meses. Também será interditado um trecho de cem metros da Rua Francisco Muratori para instalação do canteiro de obras, que será móvel. Até março de 2014, as obras devem ficar prontas dos Arcos da Lapa até a Praça Odylo Costa Neto, onde será iniciado o teste dos novos bondes.

De março a junho, acontecerão as obras no trecho da Odylo Costa Neto, até o ponto Dois Irmãos. A previsão é de que os bondes voltem a circular normalmente no bairro de Santa Teresa, após a conclusão desta etapa. Já o ultimo trecho do Silvestre, desativado desde os anos 1990, ficará pronto no segundo semestre de 2014.

De acordo com o subsecretário adjunto de Projetos Especiais da Secretaria da Casa Civil, todo o projeto de reestruturação dos bondes custará R$ 110 milhões. Desse valor, a reestruturação de trilhos e de rede elétrica consumirá R$ 60 milhões, e outros 40 milhões serão destinados a compra de 14 novos bondes. Outros R$10 milhões, serão para a reforma de pontos e paradas e para a oficina dos bondes.

— Em breve, apresentaremos o modelo de bondes que os estudos apontaram como os mais adequados para o bairro de Santa Teresa. Toda a reestruturação levará em conta a segurança do transporte e atenderá ao que os moradores reivindicaram — diz Rodrigo Vieira.

As interdições começam nesta segunda-feira, e as obras a partir de terça-feira. Com um trecho da Rua Joaquim Murtinho fechado, os ônibus que circulam pelo bairro passarão a subir Santa Teresa pela Rua Monte Alegre, e farão a descida pela Rua Hermenegildo de Barros. A Rua Monte Alegre funcionará em mão única no sentido Santa Teresa, desde a Rua do Riachuelo até a Rua Pascoal Carlos Magno.

Já a Rua Hermenegildo de Barros terá mão única no sentido Glória, da Ladeira de Santa Teresa até a Rua Cândido Mendes. A Rua Bernardino dos Santos também terá mudança viária. Ela passa a operar em mão única, no sentido Cândido Mendes desde a Dias de Barros até a Cândido Mendes.Para esclarecer dúvidas dos moradores haverá uma equipe de atendimento das 7h às 17h nos pontos da obra. Nesses trechos ,uma faixa de rolamento ficará aberta apenas para os veículos de emergência e com passageiros portadores de necessidades especiais. As calçadas não serão interditadas.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/interdicoes-para-as-obras-do-bonde-de-santa-teresa-comecam-nesta-segunda-10723486#ixzz2k4fKq9F0 
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Suspensão do VLT pode causar transtorno em Macaé

31/10/2013 - G1 Região dos Lagos

O anúncio da suspensão do projeto de Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) feito na semana passada pela prefeitura de Macaé, interior do Rio, pode causar transtornos para o trânsito da cidade que atualmente conta com um veículo para cada dois habitantes. Para os especialistas, o transporte coletivo seria uma boa solução para evitar os grandes congestionamentos. Os moradores reclamam das filas e dos ônibus lotados no município.

Segundo a concessionária Sit, responsável pelo transporte de quase 100 mil passageiros, existem 300 ônibus em circulação na cidade, que juntos somam 8 mil quilômetros rodados pelos bairros. A tendência é que a situação piore com o crescimento do município e a falta de estrutura física, que não deve comportar a quantidade de veículos.

O VLT custou R$ 15 milhões aos cofres públicos. O projeto está parado há mais de um ano e meio e ainda não há data prevista para começar a funcionar. Segundo a prefeitura de Macaé, técnicos da Secretaria de Transportes fizeram auditoria no projeto. No relatório apresentado à imprensa consta problemas como falta de adequação do leito da ferrovia, construção de estações de embarque e sinalização nos cruzamentos.

Segundo o prefeito Dr. Aluízio, o contrato com a empresa vencedora da licitação foi cancelado. O acordo com o Ministério das Cidades vai precisar ser refeito, sendo uma das alternativas o repasse de duas composições do VLT para o governo do estado, que devolveria os R$ 15 milhões à prefeitura de Macaé para investir em projetos de mobilidade urbana.

A segunda opção é manter os veículos parados até um novo projeto ser elaborado e licitado. Até que tudo seja resolvido, a manutenção com os vagões que estão sem funcionar geram gastos de R$ 20 mil por mês ao município.

Clique no link e assista a reportagem:
http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2013/10/suspensao-do-vlt-pode-causar-transtorno-para-transito-de-macae-rj.html