terça-feira, 30 de abril de 2013

Rio: Obras do VLT do Porto começam no 2º semestre


30/04/2013 - O Globo


 Novo transporte: Simulação mostra como ficaria o VLT na Avenida Rio Branco: projeto prevê seis linhas no Centro

A licitação para construção e operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Região Portuária e do Centro foi vencida pelo consórcio VLT Carioca, único participante da concorrência pública realizada na última sexta-feira. O projeto prevê seis linhas de bondes modernos, com 28 quilômetros de trilhos, 38 paradas e quatro estações. Segundo a prefeitura, o critério para a seleção da empresa que vai implantar e operar o novo serviço de transporte público da cidade foi o de menor valor de contrapartida a ser pago pelo município.

Liderado pela CCR (por meio da Actua Assessoria), Invepar, Odebrecht Transport e Riopar (empresa de investimentos da Fetranspor), e formado ainda pela francesa RATP e a argentina Benito Roggio Transporte, o consórcio apresentou proposta de R$ 5,959 milhões mensais pagos pela prefeitura durante todo o período do contrato. As obras devem começar no segundo semestre.

O prazo do contrato será de 25 anos. A iniciativa privada ficará responsável pelas obras de implantação, compra dos trens e sistemas, operação e a manutenção do VLT durante esse período. A estreia do novo transporte, que ligará os bairros da Região Portuária ao Centro e ao Aeroporto Santos Dumont, passando pelas imediações da Rodoviária Novo Rio, Praça Mauá, Avenida Rio Branco, Cinelândia, Central do Brasil, Praça Quinze e Santo Cristo, será até 2016. O objetivo é fazer com que a integração com outros meios de transportes melhore o trânsito da região central, reduzindo o fluxo de veículos.

- O VLT chega para mudar a maneira como o carioca se locomove pelo Centro. Este novo modal garantirá conforto, rapidez e segurança ao mesmo tempo em que possibilitará a racionalização do trânsito, com menos ônibus e carros em circulação - diz o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio.

domingo, 28 de abril de 2013

Consórcio com CCR e Invepar vence concorrência para VLT no RJ


27/04/2013 - Reuters

Segundo o documento da CCR, a concessionária será remunerada pela receita tarifária e pelo pagamento da contraprestação pecuniária ao longo da operação

Por Sérgio Spagnuolo

Um consórcio com CCR e Invepar venceu a concorrência no processo de contratação de serviços para o sistema de transportes de passageiros através de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade do Rio de Janeiro.

O prazo do contrato de parceria público privada (PPP) será de 25 anos, com a iniciativa privada responsável pelas obras de implantação, compra dos trens e sistemas, operação e manutenção do VLT durante esse período, informou a CCR em nota.

"A implantação do VLT faz parte da estratégia do governo do Estado do Rio de Janeiro de garantir a infraestrutura de transportes adequada para a realização dos Jogos Olímpicos de 2016", de acordo com a CCR.

"O VLT será ligado ao metrô, trens metropolitanos, barcas, BRTs, rede de dois ônibus convencionais e ao Aeroporto Santos Dumont, contribuindo para consolidação do conceito de rede de transporte integrada", acrescentou o comunicado.

Segundo o documento da CCR, a concessionária será remunerada pela receita tarifária e pelo pagamento da contraprestação pecuniária ao longo da operação, totalizando 1,6 bilhão de reais. O valor da tarifa é de 1,98 real.

Segundo documento da CCR, a estimativa é 220 mil a 250 mil passageiros por dia nas vias que englobam o empreendimento, o qual terá seis linhas e 42 estações.

O custo da obra é estimado em 1,2 bilhão de reais, e contará com apoio de 532 milhões de recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC) durante o período da implantação do projeto, nos primeiros três anos.

O consórcio VLT Carioca tem como principais sócios a Actua Assessoria, controlada da CCR, com participação de 24,43 por cento; a Invepar (24,43 por cento); a Odebrecht TransPort (24,43 por cento)e a Riopar Participações (24,43 por cento).

Fonte: Reuters

terça-feira, 16 de abril de 2013

Secretaria de Transportes irá implantar VLT na Baixada Fluminense


16/04/2013 - Jornal do Brasil

Segundo Julio Lopes, o Estado do Rio está fazendo a maior recuperação ferroviária do Brasil.

O secretário Julio Lopes participou, no fim de semana, do Congresso Regional sobre Revitalização do Transporte Ferroviário na Baixada Fluminense, em Guapimirim. Representantes do setor se reuniram para apresentar as demandas da população que utiliza os trens da SuperVia.

No encontro, Julio Lopes afirmou que vai implementar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na região, que já tem todo o trajeto de trilhos prontos para receber este tipo de veículo. A licitação para a compra dos trens será feita ainda este ano e o prazo para a entrega dos carros pode levar mais 24 meses. A unificação dos cartões de vale transporte pelo Bilhete Único, garantindo que os usuários utilizem qualquer transporte modal (trens, vans legalizadas, barcas, ônibus e metrô) com a mesma tarja eletrônica, também será concluída em 2013.

Segundo Julio Lopes, o Estado do Rio está fazendo a maior recuperação ferroviária do Brasil. O pacote inclui a construção de uma ferrovia que liga o porto do Rio de Janeiro ao de Vitória, no Espírito Santo, e outra que irá do Porto do Açu, em São João da Barra, a Uruaçu, em Minas Gerais, permitindo o transporte de passageiros da capital até Campos dos Goytacazes, passando por Itaboraí. As obras estão incluídas no pacote de financiamento do governo federal e custarão, juntas, R$ 20 bilhões.

As melhorias na SuperVia também foram lembradas: em 2007, apenas 10 trens circulavam com ar condicionado. Hoje são 83 e, até 2016, serão 210 composições climatizadas em operação. Além da troca de dormentes, aparelhos de mudança de via, trilhos, equipamentos de sinalização e do sistema de acesso às estações, nas estações, que somam mais de 60 anos de uso.

Fonte: Jornal do Brasil

domingo, 14 de abril de 2013

Estudo para VLT entre Centro e Zona Sul de Niterói integra novas metas


14/04/2013 - O Globo

Os órgãos da administração municipal de Niterói terão que atuar, a partir de amanhã, pautados no cumprimento de metas até o dia 31 de dezembro. Concluído o primeiro trimestre da nova gestão, o prefeito Rodrigo Neves estabeleceu novos objetivos para 2013 por meio do plano de metas de um ano. A maioria das diretrizes trata da implantação de projetos apresentados nos cem primeiros dias de governo. Contudo, o chefe do Executivo não estipulou cronogramas, prazos e valores de diversas propostas, como a de parceria público-privada (PPP) para a revitalização do Centro da cidade, que está sendo estudada por três construtoras.

No plano de um ano, cada área do governo terá que cumprir cinco metas. Dessas, uma terá que ser relacionada à melhoria da qualidade da gestão e uma de cumprimento do ajuste fiscal; as outras três serão metas específicas da pasta. Na área de urbanismo, propostas ambiciosas começam a ser estudadas sem promessa de execução, como a realização de estudos de viabilidade de um veículo leve sobre trilhos (VLT) ligando Charitas ao Centro.

A implantação da TransOceânica - via expressa ligando o Engenho do Mato a Charitas, com o túnel Charitas-Cafubá sem pedágio, um BRT e uma ciclovia - também entra no plano de metas de um ano, com início previsto apenas para dezembro. Já a meta para a TransNiterói - via que ligará o Largo da Batalha ao Barreto, com a previsão de dois túneis e BRT - é incluir o projeto no PAC da Mobilidade.

- Não estou prometendo o VLT, mas vamos iniciar estudos para ver se é viável essa ligação como alternativa para desafogar o trânsito na Zona Sul e não criar gargalos para quem seguir para o Centro pela TransOceânica - disse o prefeito, ressaltando que uma solução será a ampliação da capacidade da estação das barcas em Charitas, com embarcações e passagens populares.

O projeto de revitalização do Centro, utilizando o modelo adotado nas obras do Porto Maravilha, no Rio, de venda de títulos de propriedades por meio de Cepacs para financiar as operações, tem promessa de ser apresentado em maioe implantado ainda este ano. Proposta semelhante fez a gestão anterior, mas não foi adiante por conta de polêmicas na alteração de gabaritos.

- Estimamos investimentos muito expressivos, e a prefeitura sozinha não é capaz de realizar - disse Rodrigo ao falar da necessidade das PPPs.

Para garantir recursos necessários à realização de projetos, a prefeitura tem como meta, até dezembro, ampliar em 20% a arrecadação de tributos sem aumentar impostos. Para isso, pretende dar continuidade às cobranças da dívida ativa, iniciadas de forma ainda tímida no primeiro trimestre. Anunciados no plano de cem dias, os leilões de imóveis inadimplentes no IPTU entraram nas metas de um ano.

Sem data certa para o início e a conclusão das obras, dois centros de controle também foram prometidos para começarem a ser implantados este ano: na área de segurança, o Centro de Comando e Controle 24 horas; e na área de trânsito, o Centro Operacional para o Controle de Tráfego por Área, orçado em R$ 10 milhões.

- Acredito que teremos outras conquistas neste ano que não estão no plano de metas. É o caso da implantação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na cidade - completou o prefeito.

A contratação de 1.600 unidades habitacionais populares em empreendimentos que serão construídos no Sapê, Bairro de Fátima e Engenho do Mato também é meta deste ano.

Na área da educação, quatro unidade infantis e uma de ensino fundamental, em tempo integral, serão construídas.

Já para a saúde, está previsto o início da construção do novo hospital materno-infantil na área do Getulinho, no Fonseca, além de incrementos no Médico de Família e no atendimento básico.

Projeto do VLT, em Macaé, RJ, corre risco de não sair do papel

11/04/2013 - G1

Comissão questiona condições técnicas e econômicas. Composições foram compradas há mais de um ano e continuam paradas.


Por Carolina Burgos | Curta nossa página no facebook

O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ou metrô leve de Macaé, no Norte Fluminense, pode não sair do papel. O projeto inicial, orçado em aproximadamente R$ 25 milhões para aquisição das quatro composições, não foi para frente e, como resultado, após um ano da aquisição do primeiro trem, foram acumulados apenas prejuízos aos cofres públicos. Os trens chegaram a ser testados em 2012. Engenheiros e técnicos fizeram demonstrações, mas, desde então, os dois adquiridos ficaram parados em frente à única Estação existente na cidade. Nenhuma outra foi construída, ou alguma obra realizada nos trilhos.

De acordo com a Subsecretaria Municipal de Transportes, mensalmente são gastos de R$ 10 mil a R$ 20 mil só para mantê-los parados em bom estado. Em um ano o valor pode chegar a R$ 240 mil. Uma comissão foi criada para avaliar a viabilidade do serviço e as primeiras análises, segundo afirma o secretário José Mauro de Farias Júnior, levam a conclusões preliminares de inviabilidade técnica e econômica, o que pode significar o descarte definitivo das ações para funcionamento do VLT.

"Atualmente nossa preocupação é apenas em zelar pelo patrimônio público. Colocaram o carro na frente dos bois comprando as composições e assim fica difícil trabalhar. Não tem trilho, estação, não tem onde levar e transportar", argumenta o secretário.

De acordo com o gestor, de um total de R$ 24,878 milhões orçados para aquisição das quatro composições, R$ 15,889 milhões foram pagos em 2012 e existe uma nota fiscal tramitando no valor de R$ 1,215 milhão. "Conversamos com a empresa contratada e pedimos que fosse interrompida a fabricação das outras duas que não foram entregues. Apesar de estar prevista em contrato, eles entenderam a situação", explicou. Com isso, R$ 8,9 milhões não chegaram a ser gastos. Já o recurso destinado por mês para manutenção dos VLTs, segundo afirma, são para compra de diesel, necessários para que os motores das composições não fiquem parados, evitando o desgaste dos mesmos.

Secretário analisa inviabilidade econômica e técnica

De acordo com o subsecretário de Transportes, as primeiras análises ainda não são conclusivas. Uma comissão presidida pela Procuradoria e também pela Mobilidade Urbana e Controladoria do município está estudando as possibilidades, além de alternativas para o sistema. No entanto, segundo contou ao G1, os primeiros dados apontam para inviabilidade do projeto inicial. Com isso, uma solução pensada seria o repasse das composições para outro ente da federação, ou seja, para outro estado ou município que tenha interesse em colocar em prática esse tipo de transporte.

Mauro argumenta que precisariam diversos investimentos, como construção de estações, investimento na linha férrea e mudanças na arquitetura do transporte do município, caso se decida pela continuidade do VLT.

"Na cidade só existe uma linha de trem, por exemplo. Um trem que saísse da estação central teria que esperar voltar para ir novamente. Quanto tempo levaria? A viabilidade operacional fica inviabilizada por carência de outras linhas, ou teríamos que investir para que saíssem da linha em alguns pontos para outro passar", argumentou, pontuando em seguida o número de cruzamentos de veículos por onde passam a linha férrea.

"Esses teriam que ser fechados ao tráfego de carros em curtos intervalos de tempo", disse. De acordo com o secretário, teriam que ser colocadas em prática o que chamou de "medidas de grande magnitude" para que o VLT começasse a circular, o que duraria, ainda de acordo com o secretário, de um a dois anos, necessários, segundo afirma, para fazer obras de infraestrutura.

O resultado dos estudos da comissão deve ser divulgado até o final do primeiro semestre, quando a população ficará sabendo se poderá contar, ou não, com essa alternativa de transporte no município.

"Não temos ainda como afirmar a alternativa final, porque não sabemos se o serviço será outorgado a uma concessionária, se não será feito, se iremos repassar a outro município da federação. Estamos pensando em uma alternativa. A principal preocupação é que o município não tenha prejuízo", concluiu o secretário.

Fonte: Do G1 Norte Fluminense

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Plano - VLT Área Central

Avenida Marechal Floriano, antiga rua Larga.

Extraído do portal http://www.portomaravilha.com.br/upload/mobilidade.pdf em 10/04/2013.