terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Modelo do novo bondinho de Santa Teresa será conhecido em fevereiro

24/12/2012 - Agência Brasil

Bairro do Rio de Janeiro está sem os tradicionais bondes desde agosto de 2011, quando um acidente matou seis pessoas e deixou 50 feridas

O novo modelo de bonde que voltara às ruas de Santa Teresa será conhecido em fevereiro. Em cerca de dois meses, o protótipo dos 14 bondes será apresentado pela empresa T-Trans aos órgãos responsáveis pela preservação das características originais do bondinho, como o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan).

A informação é do presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central), Eduardo Macedo, que é o responsável pela revitalização do sistema de bondes, feita pela empresa que ganhou a licitação. A previsão é que as primeiras unidades sejam entregues em 2014, quando os trilhos e toda a rede aérea no bairro tiver sido substituída.

O projeto de reforma dos bondinhos, é questionado pela Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast). A polêmica é a descaracterização dos veículos, que por mais de um século transportaram turistas e moradores. Os novos bondes terão capacidade de transportar metade dos passageiros que os antigos transportavam, com a inclusão de uma placa de policarbonato para impedir que pessoas viajem no estribo.

"A proteção que vamos incluir é por uma questão de segurança, uma camada de policarbonato translúcido, com estribo retrátil (para embarque e desembarque), mas que não afeta em nada o layout", afirmou Macedo, ao citar o acidente em que um turista viajando no estribo, caiu dos Arcos da Lapa e morreu. Nos últimos dez anos, no entanto, segundo a Amast, este é o único acidente do tipo e poderia ter sido evitado com a recuperação do gradil nos arcos.

Com o fim do estribo fixo, entra um corredor para facilitar a locomoção dos passageiros dentro do bonde, o que representará a redução de 40 para 24 lugares. Com isso, a Amast avalia que o veículo perde o caráter de transporte público de massa, para atender a população em deslocamentos cotidianos, porque as vagas serão insuficientes diante da demanda.

"Bondinho com policarbonato em volta, estribo reversível, porta na frente, porta atrás, corredor no meio e capacidade reduzida é bondinho descaracterizado", afirmou o diretor de Transporte da Amast, Jacques Schwarzstein. Ele desconfia que o bonde será turístico.

Para não criar obstáculos à modernização do sistema e "em prol da segurança", o Iphan não incluiu trilhos ou carros no tombamento do trajeto do bonde. O tombamento do órgão estadual, o Instituto Estadual do Patrimônio Estadual (Inepac), que também precisa aprovar o protótipo da T-Trans, protegeu de alterações todo o sistema, inclusive as oficinas.

Outra preocupação é com a funcionalidade do bonde. A T-Trans, que fez a reforma dos bondes em 2005, entregou modelos que ficaram conhecidos como Frankestein, por não se adaptarem às ladeiras de Santa Teresa e travarem nas curvas. Os carros ganharam modernização na parte elétrica, mas em contrapartida ficaram mais baixos e com dificuldade de deslizar sobre os trilhos.

O bairro está sem os bondes desde agosto de 2011, quando um acidente matou seis pessoas (cinco no dia e uma depois) e deixou 50 feridas . Os ônibus fazem o serviço de transporte público, mas são constantemente alvo de reclamações. Em novembro, um deles bateu próximo ao local do acidente do bonde.

Fonte: Agência Brasil

Protótipo do novo bondinho de Santa Teresa será conhecido em fevereiro

23/12/2012 - Folha de São Paulo

AGÊNCIA BRASIL

O novo modelo de bonde que voltará a circular nas ruas de Santa Teresa, no centro do Rio, será conhecido em fevereiro. Em cerca de dois meses, o protótipo dos 14 bondes será apresentado pela empresa T-Trans aos órgãos responsáveis pela preservação das características originais do bondinho, como o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional).

A informação é do presidente da Central (Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística), Eduardo Macedo, que é o responsável pela revitalização do sistema de bondes, feita pela empresa que ganhou a licitação. A previsão é que as primeiras unidades sejam entregues em 2014, quando os trilhos e toda a rede aérea no bairro tiver sido substituída.

O projeto de reforma dos bondinhos é questionado pela Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa. A polêmica é a descaracterização dos veículos, que por mais de um século transportaram turistas e moradores. Os novos bondes terão capacidade de transportar metade dos passageiros que os antigos transportavam, com a inclusão de uma placa de policarbonato para impedir que pessoas viajem no estribo.

Fernando Rabelo - 16.fev.11/Folhapress

Bonde trafega por rua de Santa Teresa, no centro do Rio, antes de acidente que matou seis
Com o fim do estribo fixo, entra um corredor para facilitar a locomoção dos passageiros dentro do bonde, o que representará a redução de 40 para 24 lugares. Com isso, a associação avalia que o veículo perde o caráter de transporte público de massa, para atender à população em deslocamentos cotidianos, porque as vagas serão insuficientes diante da demanda.

Para não criar obstáculos à modernização do sistema e "em prol da segurança", o Iphan não incluiu trilhos ou carros no tombamento do trajeto do bonde. O tombamento do órgão estadual, o Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Estadual), que também precisa aprovar o protótipo da T-Trans, protegeu de alterações em todo o sistema, inclusive as oficinas.

Outra preocupação é com a funcionalidade do bonde. A T-Trans, que fez a reforma dos bondes em 2005, entregou modelos que ficaram conhecidos como "Frankestein", por não se adaptarem às ladeiras de Santa Teresa e travarem nas curvas. Os carros ganharam modernização na parte elétrica, mas em contrapartida ficaram mais baixos e com dificuldade de deslizar sobre os trilhos.

O bairro está sem os bondes desde agosto de 2011, quando um acidente matou seis pessoas e deixou outras 50 feridas. Os ônibus fazem o serviço de transporte público, mas são constantemente alvo de reclamações. Em novembro, um deles bateu próximo ao local do acidente do bonde.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Modelo do novo bondinho de Santa Teresa será conhecido em fevereiro

24/12/2012 - Agência Brasil

Bairro do Rio de Janeiro está sem os tradicionais bondes desde agosto de 2011, quando um acidente matou seis pessoas e deixou 50 feridas

O novo modelo de bonde que voltara às ruas de Santa Teresa será conhecido em fevereiro. Em cerca de dois meses, o protótipo dos 14 bondes será apresentado pela empresa T-Trans aos órgãos responsáveis pela preservação das características originais do bondinho, como o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan).

A informação é do presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central), Eduardo Macedo, que é o responsável pela revitalização do sistema de bondes, feita pela empresa que ganhou a licitação. A previsão é que as primeiras unidades sejam entregues em 2014, quando os trilhos e toda a rede aérea no bairro tiver sido substituída.

O projeto de reforma dos bondinhos, é questionado pela Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast). A polêmica é a descaracterização dos veículos, que por mais de um século transportaram turistas e moradores. Os novos bondes terão capacidade de transportar metade dos passageiros que os antigos transportavam, com a inclusão de uma placa de policarbonato para impedir que pessoas viajem no estribo.

"A proteção que vamos incluir é por uma questão de segurança, uma camada de policarbonato translúcido, com estribo retrátil (para embarque e desembarque), mas que não afeta em nada o layout", afirmou Macedo, ao citar o acidente em que um turista viajando no estribo, caiu dos Arcos da Lapa e morreu. Nos últimos dez anos, no entanto, segundo a Amast, este é o único acidente do tipo e poderia ter sido evitado com a recuperação do gradil nos arcos.

Com o fim do estribo fixo, entra um corredor para facilitar a locomoção dos passageiros dentro do bonde, o que representará a redução de 40 para 24 lugares. Com isso, a Amast avalia que o veículo perde o caráter de transporte público de massa, para atender a população em deslocamentos cotidianos, porque as vagas serão insuficientes diante da demanda.

"Bondinho com policarbonato em volta, estribo reversível, porta na frente, porta atrás, corredor no meio e capacidade reduzida é bondinho descaracterizado", afirmou o diretor de Transporte da Amast, Jacques Schwarzstein. Ele desconfia que o bonde será turístico.

Para não criar obstáculos à modernização do sistema e "em prol da segurança", o Iphan não incluiu trilhos ou carros no tombamento do trajeto do bonde. O tombamento do órgão estadual, o Instituto Estadual do Patrimônio Estadual (Inepac), que também precisa aprovar o protótipo da T-Trans, protegeu de alterações todo o sistema, inclusive as oficinas.

Outra preocupação é com a funcionalidade do bonde. A T-Trans, que fez a reforma dos bondes em 2005, entregou modelos que ficaram conhecidos como Frankestein, por não se adaptarem às ladeiras de Santa Teresa e travarem nas curvas. Os carros ganharam modernização na parte elétrica, mas em contrapartida ficaram mais baixos e com dificuldade de deslizar sobre os trilhos.

O bairro está sem os bondes desde agosto de 2011, quando um acidente matou seis pessoas (cinco no dia e uma depois) e deixou 50 feridas . Os ônibus fazem o serviço de transporte público, mas são constantemente alvo de reclamações. Em novembro, um deles bateu próximo ao local do acidente do bonde.

Fonte: Agência Brasil

sábado, 8 de dezembro de 2012

Câmara do RJ adia votação do repasse para obras do VLT

29/11/2012 - Extra Online

A Câmara do Rio adiou para a próxima quarta-feira (05/12) a votação do pedido da prefeitura para repassar dinheiro à empresa que será responsável pela implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que circulará no Centro e Região Portuária.

A vereadorea Sonia Rabello (PV) reclamou que a mensagem do executivo não especifica os valores. Há apenas, no anexo da proposta, uma portaria do Ministério das Cidades, que liberou R$ 2,4 bilhões para as obras do VLT e do BRT Transbrasil, corredor expresso de ônibus entre Deodoro e o Aeroporto Santos Dumont.

A vereadora Andrea Gouvêa Vieira (PSDB) pediu o adiamento por quatro sessões, para que o Executivo explicasse os detalhes dos investimentos, mas, como a matéria foi enviada em regime de urgência, os nobres terão apenas uma plenária para discutir o assunto.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Falta do bonde provoca caos em Santa Teresa

30/11/2012 - O Dia

Mais de um ano após trágico acidente, correria dos ônibus e carros estacionados tumultuam vias estreitas e curvas do tradicional bairro carioca

Claudio Vieira

Sem o bonde como 'marca-passo', veículos pisam no acelerador e fazem das calçadas estacionamento. Custo de vida no bairro subiu.

Um ano e três meses depois do acidente que matou o motorneiro Nelson Correa da Silva e cinco passageiros, a ausência do bonde em Santa Teresa, que fazia ligação com o Centro, acelerou a desordem urbana no bairro e encareceu a vida dos moradores. Vias estreitas e curvas dão passagem a ônibus em velocidade alta e carros tomam as calçadas como estacionamento. Quem vive lá reclama da falta de fiscalização.

O professor de matemática Vassili Caetano Marins, morador da Rua Joaquim Murtinho, afirma que os motoristas de coletivos têm abusado da imprudência. "Como a maioria das ruas são ladeiras, eles só descem de pé embaixo", alerta. A Guarda Municipal diz estar atenta ao problema e que, ao longo do ano, já multou 722 motoristas por diversas infrações cometidas nas principais ruas do bairro, entre elas excesso de velocidade e estacionamento em locais proibidos. Pede que a população denuncie irregularidades para a Central 1746 da prefeitura. Já a Secretaria Municipal de Transportes informa que está em licitação a compra de novos radares de controle de velocidade para o bairro.

"O bonde era o marca-passo do bairro", define o diretor de Transportes da Associação de Moradores de Santa Teresa, Jacques Schwarzstein, morador da Rua Almirante Alexandrino. E explica: "Além de limitar a velocidade dos veículos, definia os espaços onde era possível estacionar ou não. Agora, como sabem que não há o risco de sofrerem danos com a passagem do bonde, os motoristas estacionam onde bem entendem. No fim de semana, aqui vira um inferno", diz.

A ausência do bonde estourou no bolso do trabalhador. Jorge Siqueira da Silva, 65 anos, gasta agora 4,5 vezes mais por mês para ir e voltar do trabalho todo dia. Ele é usuário do bonde desde criança: aos 8 anos viajou pela primeira vez para ir à escola; a partir dos 18, para trabalhar na construção civil, atividade que exerce até hoje.

Subsidiada pelo governo do estado, a tarifa do bonde até o ano passado era de R$ 0,60. Jorge gastava R$ 7,20 por semana e R$ 28,80 mensais. Depois do acidente, viu-se obrigado a andar de ônibus, cuja tarifa é de R$ 2,75. Gasta R$ 33 por semana e R$ 132 mensais. Isso representa uma diferença de R$ 104,20 mensais em seu orçamento. "Estou pagando quatro vezes mais para fazer o mesmo percurso. É um absurdo".

Presidente da Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (Central), Eduardo Macedo promete que o bonde voltará a circular "em meados de 2014".

Acesso único e assento para 24 pessoas
Quando voltar a funcionar, em 2014, o bonde será outro. Por medida de segurança, o estribo será recolhido, impedindo que passageiros viajem do lado de fora, e o acesso será por entrada única, do lado da calçada. "Era pelos dois lados, muito perigoso", comenta Eduardo Macedo.

Haverá lugar para 24 passageiros sentados, e não mais 40. As laterais serão fechadas até a metade, motores e sistema de frenagem serão controlados por computador e o deslocamento dos carros, monitorado por GPS. Os 17 km de trilhos serão trocados, e o novo percurso será do Largo da Carioca até o Silvestre, onde se conectará com o trenzinho do Corcovado. "Estão fazendo um bonde para turistas, não para moradores", protesta o historiador Álvaro Braga, presidente de uma das várias associações de moradores do bairro.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Rio lança o edital do VLT da Zona Portuária

04/12/2012 - Revista Ferroviária

O VLT da Zona Portuária integra o projeto Porto Maravilha, que visa à revitalização da região.

A Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal da Casa Civil, publicou na semana passada o edital para implantação, operação e manutenção de sistema de Veículo Leve sobre Trilhos das regiões portuária e central da cidade. Em regime de parceria público-privada, a concessão patrocinada será dos serviços, fornecimentos e obras de implantação, operação e manutenção do sistema.

A sessão para o recebimento das propostas será no dia 10 de janeiro, às 10h, na sede da gerência de licitações (Rua Afonso Cavalcanti, 455, 15º andar, sala 1501, Cidade Nova, Rio de Janeiro). O edital está disponível no link http://ecomprasrio.rio.rj.gov.br/editais/banners_lista.asp#topo . As dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas através do e-mail comissaogbp@pcrj.rj.gov.br ou na gerência de licitações.

O VLT da Zona Portuária integra o projeto Porto Maravilha, que visa à revitalização da região. O sistema terá 30 quilômetros e 42 estações divididas em seis linhas. A construção do sistema de VLT será em duas etapas. A primeira será a implantação do trecho Vila de Mídia – Santo Cristo – Praça Mauá – Cinelândia, com prazo para ser concluída em 2015. Já a segunda etapa contempla os trechos Central - Barcas, Santo Cristo – América – Central – Candelária, América – Vila de Mídia e Barcas – Santos Dumont, a serem implantados em 2016.

Fonte: Revista Ferroviária




Enviado via iPhone

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Bondes voltam a Santa Teresa (Rio) em 2014

03/12/2012 - Agência Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse hoje que os tradicionais bondinhos de Santa Teresa, na capital fluminense, voltam às ladeiras do bairro em 2014. Desde um grave acidente em 2011, que matou seis pessoas e feriu mais de 50, os bondes foram retirados de circulação para reforma do sistema de transporte.

"O bonde de Santa Teresa, que entregaremos em 2014, é um novo transporte, que não é de massa, mas que será de alta qualidade, confortável e eficiente e se integrará ao VLT (veículo leve sob trilhos) da prefeitura e a outros modais", afirmou o governador.

O secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, esclareceu que serão devolvidos 14 bondes, o sistema elétrico, além de trilhos reformados. Ele não antecipou quem administrará o sistema, que sempre foi subsidiado pelo governo. Até acidente, as passagens custavam R$ 0,60 para os passageiros sentados e era de graça para os que viajavam em pé.

"Isso aí vai ser visto oportunamente", declarou Lopes. "Em princípio, o governo recupera o sistema integralmente e, depois, deverá discutir com a prefeitura o processo de municipalização ou de concessão", informou, sem dar mais detalhes sobre a volta dos bondinhos.

Em abril deste ano, atendendo pedido dos moradores, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concedeu o tombamento provisório ao Sistema de Bondes de Santa Teresa, por sua importância histórica e paisagística. No entanto, não especificou o modelo de trilho ou de bondes, para possibilitar atualizações de segurança nos equipamentos.



Enviado via iPhone

Rio lança o edital do VLT da Zona Portuária

03/12/2012 - Revista Ferroviária

A Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal da Casa Civil, publicou na semana passada o edital para implantação, operação e manutenção de sistema de Veículo Leve sobre Trilhos das regiões portuária e central da cidade. Em regime de parceria público-privada, a concessão patrocinada será dos serviços, fornecimentos e obras de implantação, operação e manutenção do sistema.

A sessão para o recebimento das propostas será no dia 10 de janeiro, às 10h, na sede da gerência de licitações (Rua Afonso Cavalcanti, 455, 15º andar, sala 1501, Cidade Nova, Rio de Janeiro). O edital está disponível no link http://ecomprasrio.rio.rj.gov.br/editais/banners_lista.asp#topo . As dúvidas sobre o edital podem ser esclarecidas através do e-mail comissaogbp@pcrj.rj.gov.br ou na gerência de licitações.

O VLT da Zona Portuária integra o projeto Porto Maravilha, que visa à revitalização da região. O sistema terá 30 quilômetros e 42 estações divididas em seis linhas. A construção do sistema de VLT será em duas etapas. A primeira será a implantação do trecho Vila de Mídia – Santo Cristo – Praça Mauá – Cinelândia, com prazo para ser concluída em 2015. Já a segunda etapa contempla os trechos Central - Barcas, Santo Cristo – América – Central – Candelária, América – Vila de Mídia e Barcas – Santos Dumont, a serem implantados em 2016.


Enviado via iPhone

domingo, 2 de dezembro de 2012

Bonde do Porto do Rio não terá cobrador nem catraca

15/11/2012 - O Dia

O Veículo Leve Sobre Trilho (VLT), que vai circular na cidade a partir de 2014, terá modelo europeu de cobrança de passagem.

Assim como acontece em países como Inglaterra, Alemanha e Suíça, o passageiro terá livre acesso ao transporte, porque não haverá cobrador ou catracas nos pontos de embarque e desembarque, nem nos trens. O usuário terá a responsabilidade de comprar o cartão em máquinas de venda e validá-lo dentro do vagão.

E a empresa que vencer a licitação para operar o sistema ainda vai definir se fiscais vão dar "incertas" nos passageiros ou se ficarão fixos nos trens para controlar quem comprou a passagem. O edital da concorrência pública deve ser publicado ainda este mês.

A aquisição do cartão poderá ser feita em todos os postos de venda do Bilhete Único, nas paradas do VLT, que terão máquinas de venda, ou ainda nos guichês das quatro estações do novo sistema, localizadas na Praça 15, Rodoviária, Central e Aeroporto Santos Dumont.

O assessor especial da presidência da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Alberto Silva, disse que há uma aposta na mudança de comportamento das pessoas.

"Sem ironia. Estamos fazendo essa aposta. Isso significa uma mudança cultural. A concessionária é que vai oferecer o modelo de fiscalização. Se vai colocar um fiscal em cada trem, se fará isso aleatoriamente ou se adotará detector de trambique, não sei", disse.

Em Berlim, capital alemã, se o passageiro não comprar o tíquete ou circular no trem sem validá-lo e for flagrado, tem que desembolsar o equivalente a cerca de R$ 120 em multa.
No Rio, no entanto, o valor ainda não foi definido e, segundo Silva, qualquer punição esbarrará na lei. Aqui, a empresa administradora do sistema só terá o poder de retirar o usuário 'caloteiro' do vagão.

"Quem pune é o Estado, a prefeitura, não a empresa. É preciso decidir como isso será feito no Rio", disse Silva.

Tarifa estimada em até R$ 4,40 com integração intermunicipal

A tarifa do VLT não foi estipulada, mas calcula-se que, com Bilhete Único, deverá custar entre R$ 3 e R$ 4,40. O cartão de integração intermunicipal terá que ser usado no prazo de duas horas. A distância média entre as paradas será de 400 metros.

Cada vagão comportará até 450 passageiros, e o tempo máximo de espera vai variar de 5 a 15 minutos. Serão comprados 32 bondinhos elétricos, que vão percorrer 30 km.
No edital de licitação do VLT , está prevista a integração tarifária com os sistemas de transporte das barcas, SuperVia, metrô, ônibus municipal e metropolitano. Os trens terão acessibilidade e ar-condicionado em todos os vagões.

A previsão é de que primeira etapa de instalação seja concluída em 2014, com duas linhas em funcionamento: Vila de Mídia-Cinelândia via Praça Mauá e Central-Praça Mauá via Túnel da Providência. As outras quatro entrarão em operação até 2016.

Quem ganhar a licitação terá que adquirir os bondinhos e o trilhos. A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 500 milhões federais, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e o restante viabilizado por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada).

Túnel do VLT será entregue mês que vem

No mês que vem, a expectativa é de que o túnel do VLT ao pé do Morro da Providência, do lado da Cidade do Samba, seja entregue. Cerca de 86% da obra de reforma já foram concluídos.

Por muitos anos, o local serviu de lixão para os moradores da região. Tanto que foi preciso fazer uma limpeza antes de os operários começarem a trabalhar. O túnel era usado pela rede ferroviária e foi desativado nos anos 80. A passagem será para VLT, mas terá uma faixa dedicada a pedestres. As duas primeiras linhas do bondinho vão passar por ali.


Enviado via iPhone

sábado, 1 de dezembro de 2012

VLT Porto Maravilha: Detalhes do futuro sistema de transportes do Rio de Janeiro

19/11/2012 - Companhia de Desenvolvimento Urbano - RJ

O documento, em formato PDF, apresenta detalhes dos estudos para a implantação das linhas de VLT no Rio de Janeiro, incluindo uma visão geral dos transportes na cidade

Autor: Companhia de Desenvolvimento Urbano - RJAssunto: RelatóriosAbrangência: MunicipalAno: 2012

O documento apresenta um estudo sobre a região central do Rio de Janeiro e as justificativas para a implantação do sistema de VLT na área compreendida pelo projeto Porto Maravilha.

O Projeto VLT do Rio, inicialmente denominado VLT - Porto Maravilha consiste no principal componente de infraestrutura de transporte da operação urbana consorciada da região do porto, também denominada de projeto Porto Maravilha, instituída pela Lei Complementar nº 101, de 23 de novembro de 2009.
A implantação de um sistema de veículo leve sobre trilhos na área central da cidade tem por objetivo:
Ser um transporte de média capacidade, de confiabilidade e eficiência elevada, com a função de prover deslocamentos internos, interligando os principais eixos de transporte, os pontos turísticos da região e as áreas de grande circulação;

Revitalizar o espaço urbano, em harmonia e equilíbrio com os projetos urbanísticos, gerando benefícios positivos à população.


Enviado via iPhone

Pegando o bonde do futuro

28/11/2012 - O Globo, Luiz Ernesto Magalhães

VLT do Centro, que começa a ser licitado em janeiro, não terá cabos aéreos

As obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará a Zona Portuária ao centro financeiro da cidade e ao Aeroporto Santos Dumont devem começar ainda no primeiro semestre de 2013. O projeto da prefeitura, que será executado numa parceria público-privada (PPP), prevê a implantação do sistema por etapas, com a gradual substituição dos ônibus que circulam na região pelos bondes modernos.
O presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto, Jorge Arraes, disse que o VLT do Rio será o primeiro do mundo totalmente projetado sem catenárias (cabos para captar energia elétrica em fios suspensos). Ele explicou que os bondes recarregarão em dois processos: pela fricção, quando reduzem a velocidade na proximidade das estações, e em capacitores ativados ao pararem nos pontos.
- A Zona Portuária passa por um processo de revitalização. A ausência de catenárias evita a poluição visual causada pelos fios. E, ao mesmo tempo, torna o sistema mais seguro, porque os trilhos não são eletrificados. Nas obras do Porto Maravilha, nós já estamos deixando as canaletas prontas para instalar os trilhos. Nas outras partes do Centro por onde o VLT vai circular, essa atribuição ficará com o consórcio que vencer a licitação - explicou Jorge Arraes.
A primeira fase, entre a futura Vila de Mídia das Olimpíadas (nas imediações da Rodoviária Novo Rio) e a Praça Mauá, deverá ficar pronta até março de 2015. No trimestre seguinte, os trilhos avançariam por toda a Avenida Rio Branco, até a Cinelândia. A previsão é que o sistema completo esteja em operação no primeiro trimestre de 2016, como parte do pacote de obras de infraestrutura que ficarão como legado das Olimpíadas do Rio. Nessa fase, o serviço passará a ser prestado também com linhas entre a Central e a Praça Quinze, o Santo Cristo e a Candelária, e a Zona Portuária e o Aeroporto Santos Dumont.
Em valores atuais, a tarifa do VLT seria de R$ 1,91, que ficará totalmente com a concessionária. O plano prevê a integração do sistema aos ônibus urbanos, BRTs, trens, metrô e barcas, através do bilhete único. A demanda pelo serviço é estimada em 220 mil passageiros por dia. O VLT foi projetado para circular com carros articulados adaptados para atender a diferentes demandas. Conforme o movimento, cada composição poderá ter de dois a oito carros.
Cada carro terá capacidade para transportar até 400 passageiros, e o intervalo entre os VLTs deverá variar entre 5 e 15 minutos conforme a linha. O custo da obra é estimado em R$ 1,1 bilhão. Deste total, R$ 532 milhões serão recursos federais que virão do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC).
A diferença para o custo final, não apenas da obra, mas também da compra de material rodante e da construção de um centro de manutenção sob a Vila Olímpica da Gamboa, será devolvida pela prefeitura ao consórcio em 15 anos. Ganhará o contrato o concorrente que propuser o menor reembolso por parte do poder público. As regras serão divulgadas hoje com a publicação do edital de concessão do serviço. A concorrência para escolher o consórcio que vai operar as seis linhas e 42 estações distribuídas por 30 quilômetros de vias será no dia 10 de janeiro.
A implantação do sistema interferirá no roteiro de quase 400 linhas municipais e intermunicipais. Elas terão seus percursos reduzidos, podendo ser integradas aos bondes ou até mesmo extintas. Mas esse reordenamento dos coletivos não se deve apenas à implantação do VLT do Centro, mas também à instalação do futuro BRT Transbrasil (Deodoro-Aeroporto Santos Dumont) que o município também espera concluir até o início de 2016.
Jorge Arraes afirma que, na fase de execução das obras, o consórcio terá que discutir com órgãos de patrimônio os projetos dos pontos de embarque e das estações terminais. O objetivo é que os abrigos estejam em harmonia com o entorno. Isso pode evitar a polêmica que ocorre hoje com as estações do metrô.


Enviado via iPhone

Rio anuncia edital para implantação do sistema de transporte VLT

28/11/2012 - Agência Rio

A seleção da concessionária para implantação, operação e manutenção do sistema de transporte de passageiros através de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) na região portuária e central do Rio de Janeiro será realizada no dia 10 de janeiro de 2013, segundo informou a prefeitura nesta quarta-feira (28).

O edital estará disponível no endereço eletrônico http://ecomprasrio.rio.rj.gov.br/ editais/banners_lista.asp e na sede da Secretaria Municipal da Casa Civil (Rua Afonso Cavalcanti, 455, sala 1501), a partir de 28 de novembro, até a data da licitação, informou ainda a prefeitura, ressaltando que o Projeto VLT consiste no principal componente de infraestrutura de transporte da operação urbana consorciada da região do Porto Mararavilha.

O Veículo Leve sobre Trilhos que circulará no Centro e na Região Portuária ligará toda a área por seis linhas e 42 paradas e estações, em 28 quilômetros de vias. O VLT fortalece o conceito de transporte público integrado, que conecta estações de metrô, trens, barcas, BRT, redes de ônibus convencionais e aeroporto.

MS



Enviado via iPhone

VLT do Centro, que começa a ser licitado em janeiro, não terá cabos aéreos

27/11/2012 - O Globo

Sistema de bondes modernos ligará Zona Portuária ao centro financeiro da cidade e ao Aeroporto Santos Dumont

Novo transporte . Simulação mostra como ficaria o VLT na Avenida Rio Branco: projeto prevê seis linhas no Centro Divulgação
RIO As obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que ligará a Zona Portuária ao centro financeiro da cidade e ao Aeroporto Santos Dumont devem começar ainda no primeiro semestre de 2013. O projeto da prefeitura, que será executado numa parceria público-privada (PPP), prevê a implantação do sistema por etapas, com a gradual substituição dos ônibus que circulam na região pelos bondes modernos.

O presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Porto, Jorge Arraes, disse que o VLT do Rio será o primeiro do mundo totalmente projetado sem catenárias (cabos para captar energia elétrica em fios suspensos). Ele explicou que os bondes recarregarão em dois processos: pela fricção, quando reduzem a velocidade na proximidade das estações, e em capacitores ativados ao pararem nos pontos.

A Zona Portuária passa por um processo de revitalização. A ausência de catenárias evita a poluição visual causada pelos fios. E, ao mesmo tempo, torna o sistema mais seguro, porque os trilhos não são eletrificados. Nas obras do Porto Maravilha, nós já estamos deixando as canaletas prontas para instalar os trilhos. Nas outras partes do Centro por onde o VLT vai circular, essa atribuição ficará com o consórcio que vencer a licitação explicou Jorge Arraes.

A primeira fase, entre a futura Vila de Mídia das Olimpíadas (nas imediações da Rodoviária Novo Rio) e a Praça Mauá, deverá ficar pronta até março de 2015. No trimestre seguinte, os trilhos avançariam por toda a Avenida Rio Branco, até a Cinelândia. A previsão é que o sistema completo esteja em operação no primeiro trimestre de 2016, como parte do pacote de obras de infraestrutura que ficarão como legado das Olimpíadas do Rio. Nessa fase, o serviço passará a ser prestado também com linhas entre a Central e a Praça Quinze, o Santo Cristo e a Candelária, e a Zona Portuária e o Aeroporto Santos Dumont.

Em valores atuais, a tarifa do VLT seria de R$ 1,91, que ficará totalmente com a concessionária. O plano prevê a integração do sistema aos ônibus urbanos, BRTs, trens, metrô e barcas, através do bilhete único. A demanda pelo serviço é estimada em 220 mil passageiros por dia. O VLT foi projetado para circular com carros articulados adaptados para atender a diferentes demandas. Conforme o movimento, cada composição poderá ter de dois a oito carros.

Cada carro terá capacidade para transportar até 400 passageiros, e o intervalo entre os VLTs deverá variar entre 5 e 15 minutos conforme a linha. O custo da obra é estimado em R$ 1,1 bilhão. Deste total, R$ 532 milhões serão recursos federais que virão do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade (PAC).

A diferença para o custo final, não apenas da obra, mas também da compra de material rodante e da construção de um centro de manutenção sob a Vila Olímpica da Gamboa, será devolvida pela prefeitura ao consórcio em 15 anos. Ganhará o contrato o concorrente que propuser o menor reembolso por parte do poder público. As regras serão divulgadas hoje com a publicação do edital de concessão do serviço. A concorrência para escolher o consórcio que vai operar as seis linhas e 42 estações distribuídas por 30 quilômetros de vias será no dia 10 de janeiro.

A implantação do sistema interferirá no roteiro de quase 400 linhas municipais e intermunicipais. Elas terão seus percursos reduzidos, podendo ser integradas aos bondes ou até mesmo extintas. Mas esse reordenamento dos coletivos não se deve apenas à implantação do VLT do Centro, mas também à instalação do futuro BRT Transbrasil (Deodoro-Aeroporto Santos Dumont) que o município também espera concluir até o início de 2016.

Jorge Arraes afirma que, na fase de execução das obras, o consórcio terá que discutir com órgãos de patrimônio os projetos dos pontos de embarque e das estações terminais. O objetivo é que os abrigos estejam em harmonia com o entorno. Isso pode evitar a polêmica que ocorre hoje com as estações do metrô.



Enviado via iPhone